Thursday, March 23, 2006

Love Burns

Estendes o braço e chamas-me até ti. Um abraço forte e um beijo terno, bastava a promessa do momento eterno, daquele momento. Olho-te, quanto carinho, quanta humildade num só ser e deprimo, deprimo pelo simples facto da tua perfeição ser em demasia para a minha excessiva falta dela. Magoa o facto de quanto mais te amar, mais sentir que não é o suficiente, pelo menos por seres tu. Será uma realidade demasiado sonhada ou um sonho tornado realidade? Será devido ao hábito da pouca sorte, que ter alguma se torna suspeito, em demasia? Ensina-me. Ensina-me a ser como tu, ensina-me a merecer-te. Ensina-me a alegria dos teus olhos e a bondade dos teus actos, ensina-me a coerencia das tuas palavras. Ensina-me a honestidade do teu coração e a leveza da tua alma.

Sunday, March 12, 2006

Quietly

Sim amor, aquela brisa que nos dá suaves festas na face e nos cabelos, aqueles raios de sol que beijam os nossos lábios, as gotas de maresia e o cheiro a sal que penetram nas nossas narinas sem convite, adorável! Sentados na fria areia da praia, pões o teu braço sobre os meus ombros. A melodia das ondas a rebentarem basta, sabemos que as palavras não têm de ser constantemente pronunciadas, sacia-nos um simples olhar, um gesto, o silencio.

Sunday, March 05, 2006

In need, indeed

Desespero, o avassalador sentimento que tristemente me deprime. Passar a mão na tua face e dizer baixinho o quanto te adoro não passa de mero desejo, falta a coragem de outrora, agora vencida por uma cobardia presente. Procuro incessantemente o meu olhar no teu, em vão.
Acho que este desfecho, o realisticamente previsto, portanto, estava a tardar. Fui imbecilmente infantil ao sonhar que o fim poderia ser outro. Burrice minha pensar que tudo pode mudar um dia. Sendo-o uma vez, é-se para todo o sempre. Despeço-me assim e aqui de ti, da forma que sei que menos vais notar que estas palavras são para ti.